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quarta-feira, 30 de novembro de 2011

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Ruas de Lisboa - Rua João Anastácio Rosa


Rua João Anastácio Rosa, Lisboa, Portugal

O Museu João de Deus de cariz Bibliográfico, Pedagógico e Artístico, foi solenemente inaugurado, em 12 de Janeiro de 1917. Após a Implantação da República, um grupo de Republicanos, abordou o filho do poeta João de Deus - João de Deus Ramos - para concretizar um projecto para a expansão de ideais, contou com a ajuda de Afonso Lopes Vieira que levou à imprensa a ideia de construção do Museu João de Deus, com dois objectivos; o de ser um monumento ao poeta e o de ser uma biblioteca de apoio à cultura portuguesa. Da autoria do arquitecto Raul Lino, conta com pinturas de Leal da Câmara.


Fotos: Celso Gonçalves Roc2c Nov/2011

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Basílica da Estrela, um marco de Lisboa

frente da Basílica
Torre
passeio em calçada
fachada em estilo barroco
Praça da Estrela, Lisboa, Portugal

A Basílica da Estrela localiza-se na capital, Lisboa, ergue-se no alto de uma colina na zona oeste da cidade. É uma obra de Mateus Vicente de Oliveira, foi mandada construir em 1779 pela princesa Maria Francisca Isabel, tendo o autor falecido antes conclusão da Basílica, esta foi terminada por Reinaldo Manuel dos Santos.

Tendo sido a primeira igreja no mundo dedicada ao Sagrado Coração de Jesus.

A fachada é ladeada por duas torres gémeas e decorada com estátuas de santos e figuras alegóricas, sendo uma das mais brilhantes realizações do Barroco tardio, com inclusão de elementos já neoclássicos. Fazem da Basílica da Estrela um dos monumentos mais importantes de Lisboa do século XVIII.

Do outro lado da rua, encontra-se o romântico Jardim da Estrela.


Fotos: Celso Gonçalves Roc2c Nov/2011

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Jardim da Estrela com padrões em calçada branca e preta





Inaugurado em 1842, o Jardim da Estrela foi construído por iniciativa do Marquês de Tomar, que contou com generosos donativos particulares, tendo sido plantado pelos jardineiros Bonard e João Francisco.

Rodeado de grades, tem cinco entradas e possui um miradouro, para além de um magnifico coreto de ferro recortado sobre uma base de cantaria, que esteve instalado no Passeio Público de Lisboa, onde actualmente se situa a Avenida da Liberdade.

Fotos: Celso Gonçalves Roc2c Nov/2011

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Baía São Martinho do Porto





A sua baía de águas calmas, areia fina e muitas outras surpresas como o cais de descarga de limos ou as imponentes dunas de Salir do Porto, fazem desta vila do concelho de Alcobaça uma das mais bonitas praias de Portugal.

Uma peculiar forma de semicírculo perfeito que tornam especial e única a Baía de São Martinho, resultado de um processo local de modificação da ondulação e em baixa profundidade em relação ao nível do mar.


A sul da Baía de S. Martinho estende-se a Serra do Bouro, esta zona é marcada pelos afloramentos rochosos que se estendem pelo mar dentro, as quebradas, alternando com falésias. No lado oposto, desenvolve-se para norte a Serra de Mangues, com características diferentes, menos acidentada e rochosa.
Nesta zona é ainda possível observar espécies de aves pouco comuns como andorinhão real, melro-azul, peneireiro, rabirruivo, várias espécies de gaivotas, corvo, entre outras.

A Rua dos Cafés (Rua Vasco da Gama) é o centro da vida social de S. Martinho.
Do lado norte está um largo onde se encontra o posto de turismo, a capitania, o inicio do cais, o inicio da avenida marginal e um jardim onde com alguma frequência se realizam eventos de animação cultural. É típico da vila ruas e passeios em calçada branca.

Merece ser visitado os miradouros do facho e do Cruzeiro pela beleza das paisagens que proporcionam.

A Baía de São Martinho também foi candidata a “Maravilha Natural” com a participação da Câmara Municipal de Alcobaça no concurso “7 Maravilhas Naturais de Portugal”.


Fotos: Celso Gonçalves Roc2c Nov/2011

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Viajando pela História – Praia de São Martinho do Porto






A Baía de São Martinho do Porto é um acidente geográfico que, pela sua forma, em concha perfeita, é único no país e na Europa, protegida da fúria do Atlântico, começou por ser terra de pescadores, mas cedo lhe deram outros usos.

A povoação de S. Martinho do Porto foi fundada pelos monges do Mosteiro de Alcobaça, no século XIII.

Esta praia é o último vestígio do antigo golfo que se estendia até Alfeizerão até ao século XVI. A antiga Lagoa de Alfeizerão seria navegável desde o mar em S. Martinho até Tornada, tendo existido um porto de mar em Alfeizerão.


Hoje resta a concha de S. Martinho do Porto, uma bacia marítima de forma elíptica, com águas calmas e arvoredo envolvente, constituindo um porto natural de paisagem única. Possui cerca de 3 quilómetros de areal e uma barra com 250 metros de abertura, entre os Morros de Santana a sul e do Farol a norte.

Até finais do século passado São Martinho do Porto foi um dos principais portos do País, nos dias de hoje é porto de recreio e de apanha submarina de algas.

Nesta Baía desagua o rio Tornada, obrigando a cuidados especiais contra o assoreamento e a poluição.


Calçada da Glória, uma das ruas antigas da vila de S.Martinho do Porto em Calçada à Portuguesa.


Sonhos por concretizar

Entre 1898 e 1921 houve várias tentativas para o desenvolvimento balnear e termal na praia de S. Martinho do Porto, encontram-se registos, pedidos de licenciamento e um plano “Plano Geral do desenvolvimento Industrial e de Turismo”.Mais tarde, em 1927, foi publicado na revista “Arquitectura”, da responsabilidade de Fernando P. de Magalhães.

Estes sonhos partiram de um conjunto de capitalistas de onde de destacam José de Azevedo Castelo Branco e John George, com o objectivo de explorar as Águas de Salir. Propuseram-se a construir um estabelecimento balnear com 2 pisos, dois hotéis, casino, parque, bairro de moradias, praça de touros, clube desportivo com campos de ténis e um grande campo de jogos, assim como uma pista de aviação e hangar para hidroaviões. Não conseguiram aprovação para os concretizar.


Em 1931, escreveu-se no jornal “A voz de São Martinho”: “São Martinho do Porto foi criado por Deus para os pequeninos, e a obra ficou tão delicada e perfeita que só os homens a podem estragar”.


Fotos: Celso Gonçalves Roc2c Nov/2011